quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A CONTROLADORIA COMO ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

Julio Candido de Meirelles Junior ¹

RESUMO

A sociedade moderna, bem como as empresas do novo milênio, necessitam de uma estrutura organizacional bem delineada para a sua sobrevivência. Nessa nova ótica, observa-se que as empresas necessitam de um órgão interno cuja finalidade seja a garantia de informações adequadas ao processo decisório, colaborando de uma forma holística com os administradores e gestores na busca da eficácia gerencial. O trabalho apresenta como pressuposto a necessidade de um controle em todo o sistema de gestão e um monitoramento eficiente por um profissional de Controladoria. Enfoca a importância, a origem e a influência da Controladoria no planejamento e no controle operacional, a sua responsabilidade e o seu valor. Evidencia a necessidade do uso da Controladoria na atualidade, a importância de uma boa formação do profissional de Contabilidade e a realidade empresarial, as suas características e o perfil desejado para o Controller, que é o profissional da Controladoria. Demonstra que existe um novo mercado para o profissional da Contabilidade na atualidade que estiver preparado para essa questão.
PALAVRAS-CHAVE
Contabilidade. Controller. Profissional.

 
ABSTRACT

Modern society, as well as companies of the new millennium has a need for an organizational


structure that is well delineated for its survival. Under this new point of view, we observe that companies need an internal organ which has the objective of guaranteeing the adequate information for the decision making process, collaborating in a holistic form with the administrators and directors in the quest for efficient management. This paper presents as a hypothesis the necessity of a control for the gestating system as a whole and efficient monitoring by a controlling professional. It focuses on the importance, the origin and the influence of the controller in the planning and operational control, on his responsibility and his value. It shows evidence of the necessity of the use of controlling in the present time, the importance of proper training for the controlling profissional and the business reality as its characteristics and desired stance for the controlling. It demonstrates that there exists a new market for the accounting professional in the present time that is well prepared for this moment.


 


KEY WORDS  
Accounting. Controller. Professional.

 

 
INTRODUÇÂO

A visão dos negócios se ampliou na era da informação e aumentou a responsabilidade da contabilidade. A crescente expansão dos negócios e a elevada diversificação das atividades empresariais têm mudado radicalmente a visão de controle empresarial.

Observa-se um crescente interesse na área da contabilidade e, em particular, na área de conhecimento denominada controladoria, que tem como base científica a contabilidade, os princípios e os fundamentos da gestão empresarial (CATELLI, 1999).
A tendência natural de gestores e dos grupos empresariais é ampliar a visão de seus negócios para obterem um entendimento que satisfaça o gerenciamento próprio e o entendimento do complexo mundo empresarial em que estão ligados.
O entendimento nacional sobre gestão está sendo ampliado, e a visão, no contexto global, está sofrendo mudanças radicais. Observa-se na mídia os efeitos da crise norte americana que afetou de forma global os negócios mundo afora.
Esses acontecimentos contribuem de maneira positiva para uma nova visão da gestão empresarial e, fatalmente, teremos que mudar a visão antiga do Contador, que já não é mais um simples funcionário, mais sim um analista voltado para a nova face da Contabilidade, que tende a se mostrar observador dos fenômenos patrimoniais com uma ótica de relações gigantescas e não mais aquelas restritas do passado (PADOVEZE, 2005; CATELLI, 1999).
A sociedade moderna, bem como as empresas do novo milênio, necessitam de uma estrutura organizacional bem delineada para a sua sobrevivência. Nesta nova ótica, observa-se que as empresas necessitam de um órgão interno cuja finalidade seja a garantia de informações adequadas ao processo decisório, colaborando de forma holística com os administradores e gestores na busca da eficácia gerencial.
A vida está a cada dia mais difícil, manchetes assustadoras estão estampadas em todos os jornais, e advertências metodicamente colocadas na TV amedrontam até mesmo os indivíduos mais seguros. A palavra de ordem é controle de gastos, a mídia amplia as notícias sobre a crise econômica nos quatro cantos do planeta e observam-se mudanças radicais na maneira de se operar os mercados.
Percebe-se muita cautela em todos os seguimentos do mercado, pois as incertezas dos acontecimentos, do amanhã, em todos os níveis, geram expectativas em todos os setores.
A velocidade que era imposta pelo mercado foi reduzida em todos os segmentos da sociedade, e a competição ficou mais acirrada. Os processos ficaram mutilados e percebem-se situações inusitadas, pois todos querem vender, mas ninguém quer comprar. Uma situação de risco para o mercado que fragiliza todo complexo econômico mundial.
Nesse contexto de mudanças, a necessidade de precisão nas decisões, de velocidade de informações faz com que o conhecimento contábil se torne essencial em todos os setores. A contabilidade vem reagindo de forma surpreendente e sentiu a necessidade de romper as barreiras dos ambientes restritos das empresas para se conectar com fatos externos, oferecendo respostas às necessidades de informações dos dirigentes das empresas, ampliando uma nova dimensão para Contabilidade, iniciando um novo ciclo de trabalho que se pode denominar ciclo da controladoria, já que se pode verificar que esse órgão passa a ser responsável por toda gestão econômica da empresa, com o objetivo de aprimorar sua gestão e a sua performance.
Não é um assunto novo, muitas empresas já utilizam a controladoria como órgão de gestão, mas a necessidade imposta pelo mercado já sensibiliza empresários a adotarem e utilizarem a controladoria na gestão de suas empresas.
A Contabilidade com a controladoria abre uma nova porta em seus estudos, preocupando-se com os fatos que provocam influências no patrimônio, sob a ótica de uma eficácia holística, correlativa, em regime de interação, especialmente no que tange aos mundos social e ecológico, caracterizado pelo planejamento, execução e controle.
 
Segundo Sá (2002, p. 23):
                                 A Doutrina neopatrimonialista enfoca como uma das funções específicas do
                                 patrimônio a de socialidade, dentre as demais de liquidez, resultabilidade,
                                 estabilidade, economicidade, produtividade, invulnerabilidade e elasticidade.
Funções essas que, observadas em todos os seus aspectos, devem estar na rotina das ações da controladoria para levar a empresa à eficácia.
Uma das razões deste artigo é focar a importância da controladoria para a gestão empresarial e levar esse entendimento para os profissionais da área e aos alunos da graduação, para que se formem munidos de material e capacidade para utilização dessa nova ferramenta e, durante seus estudos, possam focar com mais atenção esta magnífica disciplina.
Com isso, deve ficar evidente que qualquer empresa ou organização necessita de instrumentos para equacionar soluções, para pensar estrategicamente, introduzir modificações, atuar preventivamente, seja gerando ou transmitindo conhecimentos, ou tendo uma visão ampla de toda a cadeia de produção.

1 - O Controller: uma breve apresentação
Das atribuições privativas dos Contabilistas em seu segundo artigo, nasce uma nova perspectiva para as organizações, surge a figura do Controller. A responsabilidade da garantia da missão da Controladoria fica a ele confiada (CATELLI, 1999). O zelo pela continuidade da empresa, bem como todo o processo de otimização para que esta consiga obter um resultado global satisfatório às suas necessidades.
Qualquer sociedade necessita de uma estrutura organizacional para a sua sobrevivência. Por sua vez, essas sociedades necessitam de um órgão interno cuja finalidade seja a garantia de informações adequadas ao processo decisório, colaborando de forma holística com os administradores e gestores na busca da eficácia gerencial.
As funções variam de empresa para empresa, de forma que a estrutura organizacional possa ter algumas variantes.
No tocante ao nome Controller, em muitas organizações é legado ao chefe da Contabilidade. Independente da estrutura de trabalho, as suas atribuições básicas estão ligadas ao planejamento (PADOVEZE, 2005). Estas funções estão dispostas de maneira que possam integrar ações e metas aos objetivos gerais da empresa, para que se possa estabelecer um plano de ação integrado, interligando ações com revisões e avaliações constantes, dentro das modernas técnicas de gerenciamento.
O resultado do planejamento deve ser checado de forma a garantir que as atividades estejam de acordo com o planejado. Os padrões devem ser revisados constantemente de forma a garantirem a eficácia do sistema. Esta garantia está relacionada com o controle propriamente dito.
Uma outra atividade está relacionada com a atuação do Controller na elaboração e interpretação das informações geradas pelo sistema, de maneira que estas sejam inteligíveis aos gestores para o processo de tomada de decisão.
Muitas outras funções estão em sua competência, como a administração e a supervisão de tarefas-chaves para o desempenho da organização, bem como a manutenção de todo o processo contábil, controle de custos e demais atividades inerentes às Ciências Contábeis e suas aplicações.
Dessa maneira, o profissional de Controladoria deve estar preparado, com uma formação direcionada, com um domínio pleno de conceitos utilizados em áreas afins, como a Administração, Economia, Estatística, Contabilidade, Informática, dentre outras, que serão um diferencial para ajudá-lo a levar a empresa à eficácia.

 
2 - As exigências de mercado
O impacto das normas internacionais da série ISO 9000 aprimorou o que se fazia sobre a qualidade, produtividade, competitividade e complexidade. Um novo momento foi efetivado com a implantação da nova série, a ISO 14000 relativas à gestão do meio ambiente.
Publicadas pela organização Internacional para a Normalização. Sendo esta, a associação da excelência tecnológica com a consciência da população para as questões de preservação da natureza. Está sendo também, a forma mais prática, direta e eficiente para associar o que de melhor se exige de uma empresa frente à imagem institucional, com seus esforços de marketing.
As normas ISO 14000 poderão se constituir em novas barreiras não tarifárias ao comércio internacional (CAMPOS, 1994). Como os nossos empresários devem se preparar para isso? Num pequeno exercício de imaginação, é possível ampliar o significado dessa preocupação para o nosso imenso país, poderemos visualizar a dimensão gigantesca do problema que nos irá afetar. Sem dúvida, um grande problema.
Embora complexa, a solução existe, está ao nosso alcance, constituindo-se no grande desafio à nossa capacidade de criar desenvolvimento sem degradar o meio ambiente.
Internamente, devemos reconhecer a necessidade de mudança na postura de uma comunidade nacional que se acomodou com a arraigada crença no Estado todo poderoso e na responsabilidade única dos governos. Em outras palavras, o conceito da cidadania, em seu sentido mais abrangente, tem sido pouco cultivado.
A hora é de mudança e de adotar novas posturas, colocando as novas metodologias integradas num processo educacional sistêmico, no treinamento e desenvolvimento do Recurso Humano, pois a referência que se deve tomar nestas transformações é a de que estamos em um estágio dinâmico, voltado para o posicionamento da concorrência, por meio de um ciclo de aprendizado e de postura estratégica a cada dia analisado e submetido ao crivo da Controladoria.
Uma outra questão fundamental, já comentada anteriormente, fica agora evidente no sentido de que a contabilidade em todo o seu aspecto teórico estuda e se envolve nos processos econômicos da empresa. Sendo assim, deve estar direcionando a aplicação prática e ordenada de seus conceitos, princípios e normas para a eficácia empresarial, que deve ser priorizada tendo em vista a continuidade do negócio e o lucro de seus acionistas (TUNG, 1993).
 
 
3 - Uma ferramenta diferenciada
As alterações econômicas ocorridas no mundo e no Brasil nos últimos tempos provocaram mudanças importantes no cenário empresarial, tornando-se necessária a reciclagem dos profissionais da área de Controladoria e demais áreas financeiras (CATELLI, 1999; PADOVEZE, 2005).
A mídia evidencia uma sequência de eventos ocasionados pela crise norte americana que desencadeou um processo dominó com reflexos em todos os países. Uma pergunta fica no
ar que deve ser respondida após uma profunda análise. Onde estavam as garantias reais? Por que ocorreu a crise? Onde estavam os gestores que deveriam evidenciar e utilizar normas, princípios contábeis e legislações que se cumpridas à risca evitariam essa situação?
Percebe-se a necessidade de um aprofundamento nas questões gerenciadoras de negócios próprios do controlador moderno, envolto não somente na visão contábil, mas econômica, jurídica e institucional, tendo contato com as mais recentes técnicas metodológicas disponíveis. Essa interação não é uma maquiagem empresarial, é uma situação que deve ser trabalhada de forma consciente, pois envolve a continuidade do empreendimento.
A grande necessidade de um acompanhamento mais ágil e aprofundado do desempenho econômico-financeiro das empresas, devido ao cenário globalizado atualmente fragilizado e altamente competitivo em que estamos vivendo, faz com que seja imperativa a criação de Departamentos de Controladoria e Gestão nas empresas, sejam elas no campo industrial ou em qualquer negócio (CAMPOS, 1994).
Contando com profissionais altamente qualificados, esses departamentos têm por objetivo a elaboração de relatórios gerenciais bastante detalhados, procurando fornecer aos empresários uma visão clara, real e objetiva do desempenho de suas empresas.
A cadeia agroindustrial deve estar perfeitamente delineada em todos os seus aspectos.
Cada etapa deve ser cuidadosamente analisada, seja nos insumos, no processamento, na
distribuição, até o cliente final deve ser detalhadamente estudada e analisada nos mínimos detalhes.
Utilizando-se de técnicas de Análise de Demonstrativos Contábeis, Contabilidade de Custos, Administração Financeira, Técnicas administrativas e de gestão, o Departamento de Controladoria e Gestão exprimirá os números da Contabilidade de forma real para um formato acessível, que irá proporcionar a sua utilização nos relatórios gerenciais como instrumento para a tomada de decisões conscientes, dentro do novo enfoque e tendências desta nova era globalizada (PADOVEZE, 2005; CATELLI, 1999).
4 - Eficácia empresarial
A atualidade e a modernidade exprimem um cenário de competição exacerbada em todos os setores da atividade econômica. Neste ínterim, apenas as empresas que conseguem colocar no mercado produtos e serviços de qualidade, ao preço que o mercado está disposto a pagar, têm sobrevivido.
Verifica-se que as margens de lucro das empresas estão cada vez menores, só podem ser maximizadas através de um rigoroso controle sobre todo o processo administrativo e produtivo, visto que custos e despesas precisam ser controlados de forma racional e inteligente, para que se tenha muita agilidade na tomada de decisões. A Controladoria, no mundo moderno, deve ser considerada um suporte indispensável na tomada de decisões, as informações geradas por esse órgão deve estar sempre “on line” e confiáveis para auxiliar neste processo que, conjuntamente com a logística, tem como objetivos a redução de custos e aumento da lucratividade, para garantir a sobrevivência da
empresa moderna (PADOVEZE, 2005).
Deve se observar que, nos últimos anos, com as mudanças nos sistemas de informação, a realidade empresarial mudou radicalmente e, nesse aspecto, observa-se que a contabilidade ampliou sua visão, iniciando uma outra jornada a partir da teoria do lucro e envolvendo a teoria da decisão.
Essa passagem fez com que a contabilidade necessitasse de estudos diferenciados que possibilitassem a criação de modelos de decisão. As teorias de Lopes de Sá citadas anteriormente servem de arcabouço fundamental para a construção de modelos inteligentes para a gestão empresarial (SÁ, 1997; 2000; 2009).
Esse processo remete a contabilidade para a controladoria, que definirá a partir de todo complexo de dados gerados pela contabilidade, um arsenal de informações que irá possibilitar que a empresa alcance seus objetivos de forma consciente utilizando seus recursos de forma eficiente. Diante do que foi exposto, fica evidente que a empresa deve criar uma estrutura para o seu planejamento, controle de suas atividades internas e seus reflexos externos.
Qualquer empresa na atualidade, principalmente com as circunstâncias econômicofinanceiras envolvidas, devem estar municiadas com um planejamento efetivo e bem detalhado, que deve partir de um orçamento bem elaborado e trabalhado, de forma a explicitar as necessidades empresariais, que devem ser monitoradas com um eficiente sistema de controle com ênfase no feedback de informação, no intuito de avaliar a real da situação e desempenho planejado (PADOVEZE, 2005; IUDICIBUS, 1986).
5 - Perfil do Controller
Este novo campo para os profissionais de Contabilidade abre as portas para um novo modelo de gestor, com um o perfil que concentra no indivíduo características pessoais e de relacionamento interpessoal, com habilidades comunicativas para expressar-se bem oralmente e por escrito, inclusive em outros idiomas, competência gerencial, visão abrangente das cadeias de produção e conhecimento do seu negócio, qualificações técnicas, sintonia com as especificidades do setor, flexibilidade e polivalência (TUNG, 1993).
Esse profissional deve ter profundos conhecimentos dos princípios contábeis e das implicações fiscais que afetam o resultado empresarial e estar preparado para a análise dos dados contábeis e estatísticos (PERES JUNIOR; PESTANA; FRANCO, 1997).
Deve ser ousado, com iniciativa, sem vícios, sem bloqueios e disposto a assimilar a cultura da empresa, trabalhando de forma que obtenha um bom conhecimento do seu ramo de atividade para entender os problemas, vantagens e desvantagens, bem como todas as características do empreendimento.
Uma característica marcante que tem sido evidenciada pelas empresas é a capacidade empreendedora do indivíduo, que deve estar sempre antenado com a situação política do país e sempre se atualizando.
Percebe-se que o ritmo de mudanças no mundo dos negócios está acelerado e fica evidente que as garantias de sucesso no passado não garantem o sucesso de amanhã (BERMAGASCHI, 2000).
Com isso, as empresas procuram profissionais diferenciados que saibam mudar e aprendam com as mudanças, e esta nova maneira de vida não se aprende nos bancos escolares, deve ser buscado por cada profissional que quer ter um perfil fora da média.
O mundo esta seguindo um novo ritmo de trabalho, e as organizações são mais inteligentes e procuram profissionais capazes de processar suas experiências com o mercado, com clientes, parceiros e fornecedores, de forma que lhes permita criar ambientes onde possam ter sucesso.
O profissional para a controladoria precisa estar atento às mudanças e estar motivado diariamente, pela simples razão de querer aprender bem, assim como ser capaz de enxergar além do óbvio e ter empatia com o negócio, com a aprendizagem e com a carreira (PADOVESE, 2005).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho demonstrou a necessidade de implementação do serviço de Controladoria para as empresas que ainda não utilizam este riquíssimo instrumento.
Observou-se que a informação e o gerenciamento são fatores indispensáveis para a sobrevivência.
A necessidade de crescimento e especialização demonstra que, cada vez mais, existe um maior número de empresas em plena expansão de conhecimento, com recursos humanos altamente qualificados, que certamente são fatores decisivos neste mundo competitivo, porque cada centavo economizado e a economizar é um lucro em potencial.
Todas as atividades gerenciais e de controle são altamente prioritárias e torna-se cada vez mais relevante o capital intelectual.
A qualificação é indispensável, bem como uma formação acadêmica continuada que assegure ao profissional de Controladoria a capacitação suficiente para análise e tomada de decisões.
Concluiu-se que as empresas precisam de profissionais aptos para o processo decisório, interpretando as informações, analisando e tomando decisões, do chão de fábrica à alta administração, de maneira que a empresa caminhe para um processo de crescimento continuado e estabilizado.

REFERÊNCIAS
BERMAGASCHI, Mônika.  Recursos humanos para o agronegócio brasileiro. Brasília: CNPq, 2000.

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC controle da qualidade total (No estilo japonês). Fundação Christiano Ottoni, 1994.

CATELLI, Armando (Coord.). Controladoria. São Paulo: Atlas, 1999.
 
IUDICIBUS, Sergio de.  Manual de contabilidade das sociedades por ações. Atlas, São Paulo, 1986.

PERES JUNIOR, José Hernandez; PESTANA, Armando Oliveira; FRANCO, Sérgio Paulo Cintra. Controladoria de gestão. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.

PADOVESE. Clovis Luiz.
Controladoria estratégica e operacional. São Paulo: Thomson, 2005.
 
SÁ. Antônio Lopes de.  Fundamentos da contabilidade geral. Belo Horizonte: Una, 2000.
 
______. Progressos no campo da contabilidade aplicada aos fatos do ambiente natural. 2009.

Disponível em: www.lopesdesa.com.br. Aceso em: 10 set. de 2009.

______.
História geral e das doutrinas da contabilidade. São Paulo: Atlas, 1997.

TUNG, Nguyen H.  Controladoria financeira das empresas. 8. ed. São Paulo: Universidade-
Empresa: Editora da Universidade de São Paulo, 1993.
 
 

¹ Mestre em Contabilidade. Professor da Fundação Educacional Machado Sobrinho (Ciências Contábeis) Juiz de Fora - MG. Membro da ACIN (Associação Científica Internacional Neopatrimonialista). Prêmio Ivan Carlos Gatti (2004). Pesquisador, Assessor e Perito Contábil.
 
 

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